SÍMBOLOS ESPIRITUAIS
O termo símbolo, com origem no grego (sýmbolon), designa um elemento representativo que está (realidade visível) em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objeto como um conceito ou ideia, determinada quantidade ou qualidade. O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.). Ele intensifica a relação com o transcendente, como também pode ser uma palavra ou imagem que designa outro objeto ou qualidade por ter com estes uma relação de semelhança, até mesmo uma representação sonora ou visual.
Símbolos de vida foram encontrados ao longo da história e deixaram impressão psicológica em nossas mentes.
A FLOR DE LÓTUS - Um símbolo importante no budismo, é vista como um sinal de iluminação, simboliza o equilíbrio entre as energias femininas e masculinas, é o principal símbolo da religião indiana Ayyavazhi, fundada no século XIX. A Flor-de-Lótus está presente no Sahasrara, (também chamado de chacra da coroa), o 7º e mais importante dos chacras que situa-se no alto da cabeça da pessoa e se relaciona com o padrão de energia global dessa pessoa e é originado na tradição hindu.
O HAMSA - É conhecido como o sinal universal de proteção, é usado para afastar o “mau olhado”, o Hamsa é a palavra árabe, representa os cinco dedos da mão e é conhecido como o símbolo universal para a proteção.
O YIN YAN - Representa a harmonização da dualidade, unificação das energias masculinas e femininas, bem como serve de lembrete de que o equilíbrio é a chave para viver uma vida significativa. A representatividade chinesa do macro e microcosmos e das duas energias que regem das duas energias que regem o mundo, yin e yang; o feminino e o masculino, o bem e o mal, a ordem e o caos, as energias opostas que se complementam, força intrínseca do Universo convertendo-se ora em uma, ora em outra.
A FLOR DA VIDA - Encontrada em quase todas as grandes religiões de todo o mundo, é considerada o símbolo mais importante da geometria sagrada, contém os valores religiosos antigos que representam as formas fundamentais de todo o espaço e tempo, a flor da vida é o padrão da própria criação, dentro da flor existe um conjunto secreto de símbolos, conhecidos como o fruto da vida, através do qual pode-se descobrir os segredos mais importantes e sagrados do universo.
A ÁRVORE DA VIDA – É representada por um número de culturas e religiões de todo o mundo, está associada com o nascimento, vida, morte e renascimento do círculo do cristianismo, é conhecida por estar no jardim do Éden, onde Adão e Eva escolheram o fruto proibido.
O ANKH – A cruz Ansata, cruz com laço, a cruz egípcia, os nossos antepassados usavam o Ankh durante a prática sexual, a fim de regenerar a energia sexual no momento do orgasmo, este símbolo tem sido associado com a vida eterna e regeneração, utilizado em rituais de encantamento, fertilidade e divinação, todo faraó ao morrer levava a cruz junto às narinas para adquirir imortalidade, como se fosse uma chave dos portões que separam a vida e a morte. O Ankh simboliza a vida, o conhecimento cósmico, o intercurso sexual e o renascimento.
A ÁGUIA - Conhecida como o Espírito Eterno ou Grande Espírito, a águia é conhecida em muitas culturas e religiões do Cristianismo, é conhecida como o criador de tudo, a águia é a soberana dos céus e quando chamada, acredita-se que ajuda o discípulo a alcançar a Árvore da Vida.
O BORDÃO DO CADUCEU - De Esculápio ou Asclépio é um símbolo antigo, relacionado com a astrologia e com a cura dos doentes através da medicina. Consiste de um bastão envolvido por uma serpente. Esculápio (em latim, Aesculapius) era o deus romano da medicina e da cura.Usado como um símbolo por organizações de saúde, o Caduceus é o símbolo tradicional de Hermes e possui duas serpentes enroladas em torno de um bastão com asas, fornece a base para o símbolo astrológico, representando o planeta Mercúrio, representa a sua própria energia da força de vida primordial. As duas cobras representam a energia Kundalini subindo da base de sua espinha, sendo um feminino e um masculino, entrelaçados um com o outro, permitindo que a pessoa bem sucedida possua as asas da nova vida.
A SERPENTE - Elogiada e temida, a serpente é o símbolo espiritual mais conhecido no mundo, em algumas culturas a cobra é adorada, enquanto em outras altamente desaprovada, no cristianismo, a cobra é referida como “o diabo”, enquanto em culturas orientais a cobra é conhecida como um símbolo da energia vital primordial, morte e renascimento.
O CIRCULO - O movimento cíclico do Universo e das energias, representa toda forma de força cíclica, seja corpórea ou universal ininterrupta.
O OLHO DE HÓRUS - É um antigo símbolo egípcio, representa o olho divino do Deus Hórus, as energias solar e lunar, é usado para simbolizar a proteção espiritual e também o poder clarividente do Terceiro Olho. É ainda Olho de Rá que significa Poder e Morte, relacionado à divindade Hórus. Também relaciona-se à trindade egípcia Rá, Osíris e Hórus. Era um dos mais poderosos e mais usados amuletos no Egito em todas as épocas. Hoje em dia, o Olho de Horus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a ideia de trazer proteção, vigor e saúde. O olho original é o esquerdo, que foi ferido pelo Deus Seth. O esquerdo relaciona-se à Lua, ao feminino, ao passivo, yin. E o direito relaciona-se com o Sol, o masculino, ao ativo, yang.
O PENTAGRAMA – É um símbolo primário da Wicca, é dito como o símbolo do homem, aqueles que o usam estão protegidos contra o mal, o ponto superior representa o espírito, enquanto os outros quatro pontos representam os quatro elementos, é um dos símbolos pagãos mais poderosos e mais populares entre os Bruxos e Magos Cerimoniais, é uma estrela de cinco pontas circunscrita num círculo que, representa os quatro antigos e místicos elementos, fogo, água, ar e terra, superados pelo espírito, um pentagrama voltado com duas pontas para cima é um símbolo do Deus Cornífero.
O SEPTAGRAMA - Ou estrela sete pontas é um símbolo de integração e o místico devido a seus elos com o número sete. É associado com as sete planetas da astrologia clássica e a outros sistemas de sete, tal como o chakras do Hinduismo.
O OCTOGRAMA - Estrela de oito pontas é um símbolo de plenitude e regeneração, ligado a sistemas de oito pontas tal como trigramas do I Ching, a roda pagã do ano e o “Ogdoad” do Egito antigo.
O NANOGRAMA - Estrela de nove pontas, simboliza os nove frutos do Espírito listados na epístola aos Gálatas. Esta estrela geralmente aparece com as iniciais em Latim de cada fruto, uma letra em cada ponta (charitas, gaudium, pax, longanimitas, benignitas, bonitus, fides, mansuetudo and continentia).
O HEXAGRAMA - Dois triângulos entrelaçados simboliza a alma humana, sendo utilizado por magos cerimoniais para encantamentos, conjurações de espíritos, sabedoria, e reforço dos poderes psíquicos, simboliza os processos de involução e evolução, o triângulo que aponta para baixo apresenta a involução da energia divina que desce às formas mais boçais, enquanto que, o triângulo voltado para cima indica a ascensão dos seres quer entendem a se divinizar cada vez mais.
É usado como amuleto para dar sorte, representa o casamento perfeito entre masculino e feminino, compreensão entre sexos.
O TRIÂNGULO - Símbolo com várias interpretações, luz, trevas e tempo, passado, presente e futuro, sabedoria, força e beleza, nascimento, vida e morte, liberdade, igualdade e fraternidade, é um símbolo de manifestação finita na magia ocidental, sendo usado em rituais para invocar os espíritos quando o selo ou sinal da entidade a ser invocada está no centro do triângulo. O triângulo é equivalente ao número três, número mágico poderoso, é um símbolo sagrado da Deusa Tripa, Virgem, Mãe e Anciã. Invertido simboliza o princípio masculino.
Tem cabalisticamente duas formas de interpretação, define o temário, numero três, causa, ação e reação. É também a força do etéreo quando o vértice está para cima.
A natureza tríplice de Deus (criação-conservação-destruição), simboliza os ternários ou tríades sagradas, conceito comum à maioria das religiões (exemplo: a tríade hindu Brahma-Shiva-Vishnu, ou a tríade taoista Ying-Yang-Tao). O triângulo equilátero é de natureza neutra, representando o perfeito equilíbrio entre os três aspetos da Divindade.
O triângulo isósceles positivo, com dois lados iguais e o ápice voltado para cima simboliza o ternário masculino, evolutivo, representa o anseio do espírito em se libertar da matéria.
O triângulo isósceles negativo, com o ápice para baixo, representa o ternário feminino, o processo de involução. Representa a Mãe, o feminino. Ou seja, o princípio espiritual penetrando e vivificando a matéria. A faculdade geradora e reprodutora, a expansão visível de Deus no espaço e no tempo.
O SELO DE SALOMÃO - É um antigo e poderoso símbolo mágico que, consiste em um hexagrama de dois triângulos entrelaçados (um voltado para cima e outro para baixo), simboliza a alma humana, sendo utilizado por bruxos e magos cerimoniais para encantamentos, conjuração de espíritos, sabedoria, purificação e reforço dos poderes psíquicos.
O OM - Símbolo universal da Yoga, e quando pronunciado se torna o mais poderoso dos mantras, é considerado a origem e o fim de todos os verbos, nele o universo se cria, se conserva e se dissolve. É o som-semente que desenvolve o centro de força da “Terceira Visão”, responsável pela intuição, meditação e pelos fenômenos da telepatia e clarividência, é considerado o som mais próximo da palavra divina, e a origem de todas as demais, é a vibração divina para a criação do Universo. A sílaba, Om é composta por três sons a-u-m. Ele representa as mais importantes trindades: Os 3 mundos : terra, atmosfera e céu. Os 3 maiores deuses hindus: Brahma, Shiva e Vishnu. As 3 escrituras sagradas dos Vedas: Rig, Yajur e Sama.
A SUÁSTICA - É um antigo símbolo religioso formado pela cruz grega com braços em ângulos retos, antes de ter sido adotada pelo nazismo, a suástica era um símbolo sagrado de boa sorte e de saúde na Europa pré-cristã e em muitas outras culturas pagãs em todo mundo, incluindo as orientais, egípcias e tribais das Américas. A palavra suástica origina-se do sânscrito (svastika) que significa “um sinal de boa sorte”. Existem milhares de símbolos da suástica pelo mundo e o mais antigo de todos, data do ano 12.000 a.C.
O SOL - Considerado pelo povo egípcio como o primeiro Deus, talvez tenha sido a primeira manifestação monoteísta do mundo, o deus Rá.
A TRIPLICE LUNAR - Este símbolo é conhecido como triluna, representa a Deusa em suas três faces(ou fases), a donzela, a mãe e a anciã. Está também ligado a Deusa Brighid. É um símbolo sagrado da Deusa, um símbolo da magia, da energia feminina, da fertilidade, do crescimento abundante e dos poderes secretos da Natureza, é utilizado nas invocações à Deusa e a todas as deidades lunares (tanto masculinas quanto femininas), na magia da lua, nas celebrações dos Sabbats e nos rituais de cura das mulheres.
TRISHULA O TRIDENTE - É uma arma usada pela deusa hinduísta Shiva. Por ser um tridente, cada ponta de sua lança tem seu significado, sendo diretamente relacionadas com as três qualidades da matéria: tamas (a inércia ou a existência), rajas (o movimento ou firmamento) e sattva (o equilíbrio ou trevas). Ainda pode ser representado como o passado, presente e o futuro, visto que Shiva domina a naja, serpente mais mortifera de todas, dando assim, potencial de imortalidade. É um símbolo sagrado de três falos, ostentado por qualquer deidade masculina cuja função é unir-se sexualmente à Deusa Tripla, é utilizado principalmente em Grandes Rituais, Magia Sexual e rituais de fertilidade.
O PENTALFA OU PENTÁCULO – É um pentagrama inscrito num círculo, é um símbolo há muito tempo associado à Magia e ao Ocultismo, ocupando papel de destaque na Wicca, ou Bruxaria Moderna. Os significados do pentagrama são muitos, dependendo da tradição: Pode simbolizar a união dos Quatro Elementos, Terra, Água, Fogo e Ar, ao Quinto Elemento, a Quintessência, ou Princípio Vital; Simbolizaria também o ser humano, com os dois pés (as pontas inferiores), plantados no solo, os braços abertos em louvor (as pontas intermediárias) e a cabeça voltada ao céu (a ponta superior). Com duas pontas viradas para baixo, é usado por satanistas como "a matéria dominando o espírito", mas esta é uma interpretação errônea, sendo na verdade representação do Deus Cornudo da Bruxaria. É um desenho mágico formado pela interseção de cinco letras, é usado por vários bruxos e Magos Cerimoniais tanto na divinação como na conjuração de espíritos. Círculo Imagem altamente potente que não possui princípio e nem fim, é usado por muitos bruxos e neopagãos como símbolo sagrado de “ioni”, da energia mágica, da proteção, do infinito, da perfeição e da renovação constante.
A CRUZ CELTA OU A CRUZ SOLAR - É provavelmente o símbolo espiritual o mais antigo no mundo, aparecendo na arte religiosa asiática, americana, europeia e indiana, representa o calendário solar e seus movimentos, marcados pelos solstícios e equinócios. - Associada à coragem e ao heroísmo, ajuda a superar obstáculos e a conquistar vitórias graças aos próprios esforços, atrai reconhecimento, fama e riqueza, mas essas bênçãos só são garantidas para quem trabalha com afinco e dedicação, concede força de vontade e disposição. A divindade relacionada a esse talismã é Lug, o Senhor da Criação na mitologia celta.
O ATAME BOLGA – É um símbolo celta, era o instrumento que os celtas utilizavam para arar o solo, facilitava a obtenção de alimentos, era considerado sagrado. Usado como talismã, atrai fecundidade, criatividade e poder de realização, na conquista da saúde perfeita e estabilidade financeira. A divindade relacionada a esse talismã é a própria Terra, que os celtas reverenciavam como sendo uma espécie de mãe divina, sempre disposta a prover seus filhos de tudo àquilo que eles precisam.
O TRISKLE CELTA - Símbolo celta, associado aos quatro elementos básicos da natureza, a terra, o fogo, o ar e a água, é o símbolo que sintetiza toda a sabedoria desse povo, representa as três faces da mulher, considerada a expressão máxima da natureza, a anciã, a mãe e a virgem. Usado como talismã, esse objeto atrai as três principais qualidades femininas, a intuição, a ternura e a beleza, obtém a proteção contra todos os males. A divindade relacionada a esse talismã é a própria natureza, cultuada pelos celtas.
O KHANDA - é o símbolo mais importante da religião sikh, é a junção de quatro armas, ao centro, uma espada de dois gumes chamada Khanda, com o nome de todo o símbolo, representa o poder criativo de Deus que controla o universo. Em torno do Khanda encontra-se uma arma denominada Chakkar, apresenta uma forma circular pelo que simboliza a eternidade e a perfeição de Deus. Em ambos os lados, duas espadas de forma curva chamadas Kirpans. A espada que se encontra no lado esquerdo representa o poder espiritual (piri) e a do lado direito o poder temporal (miri).
A TRIQUETA - É um símbolo originário das tradições Celtas, ele representa as três faces da Grande Mãe, a energia criadora do universo, cujas três faces são a Virgem, a Mãe e a Anciã. Também representava as estações do ano, que antigamente era dividido em três fases, primavera, verão e inverno. Era um símbolo muito comum na civilização Celta devido o seu enorme poder de proteção. Encontrado inscrito em pedras, capacetes e armaduras de guerra, era interpretado como a interconexão e interpenetração dos níveis Físico, Mental e Espiritual, foi plagiado pelos cristianismo, para representar a Santíssima Trindade.
Norte da Europa esta cruz é conhecida como a cruz de Odin e de Wodan, é frequentemente usada como um emblema dos Asatrus (Religião que cultua o Panteão Aesir, de deuses nórdicos). No budismo ela é conhecida como a roda da Vida, a roda de Samsara, (perambulação) que determina o fluxo incessante de renascimentos através dos mundos.
A CORNUCÓPIA - É um antigo símbolo da fertilidade e riqueza, simboliza a agricultura e o comércio. Miticamente relacionado a infância de Júpiter, o chifre da cabra Amaltéia é símbolo de abundância, plenitude e prosperidade, o próprio chifre é um símbolo fálico, representante do sagrado masculino. Um dos símbolos mais utilizados na representação do Deus nas religiões pagãs e neopagãs, o seu interior simboliza o útero, representado assim a Deusa, quando cheio alimentos que simbolizem a generosidade da terra fértil, representando o sagrado feminino.
O MARTELO DE THOR - Ou Mjölnir, é o martelo do Deus nórdico Thor, um deus principal associado com o trovão. O Mjölnir é tão pesado que só Thor, com sua força gigantesca e usando o cinto Megingjard consiga levantá-lo. O martelo também é o símbolo da força para os nórdicos, e se acredita que quem carrega um consigo terá força e boa sorte.
A CRUZ DE MALTA OU CRUZ PÁTEA – É mais do que uma cruz específica, é uma categoria de cruzes caracterizadas por terem pontas mais amplas no seu perímetro do que no centro. Na configuração mais conhecida, com as bordas das pontas côncavas. Uma variação dela foi adotada pela Ordem de Cristo, nome pelo qual os Templários passaram a ser reconhecidos a partir de 1315, também chamada de cruz de São João é identificada como o símbolo do guerreiro cristão. Emblema dos Cavaleiros de São João, que foram levados pelos turcos para a ilha de Malta. A força de seu significado vem de suas oito pontas, que expressam as forças centrípetas do espírito e a regeneração. Até hoje a Cruz de Malta é muito utilizada em condecorações militares.
O SÍMBOLO DO ISLÃ - Lua Crescente com uma Estrela, tal símbolo pode ser observado em branco na bandeira vermelha da Turquia, fato explicável, se levar-se em consideração que cerca de 99% da população turca pertence ao islamismo. É um símbolo de poder e também da divindade feminina lunar (antiga religião pagã que dominava a Arábia Saudita reverenciava a Deusa Lunar).
O VALKNUT - É o símbolo do Ásatrú, religião instituída na década de 1960, é formado por três triângulos entrelaçados entre si e representa o poder do deus Odin. O Ásatrú tenta reviver a antiga mitologia nórdica e era usado pelos antigos Vikings como símbolo religioso, pois é visto em muitos documentos antigos.
O OUROBOROS - Ou oroboro ou ainda uróboro, é um símbolo representado por uma serpente, ou um dragão, que morde a própria cauda. É um símbolo para a eternidade. simboliza o ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, auto fecundação e, em consequência, eterno retorno.
O CRUCIFIXO DA SERPENTE - A Serpente Crucificada ou ainda, a Cruz de Nicolas Flamel, embora seja mais antiga que o próprio Flamel), ao que me consta é um Selo-Chave, que comporta um significado profundo, para a prática dos trabalhos mágico-religiosos e/ou o acesso aos Mistérios e à sabedoria. A Cruz: a união dos pólos complementares: Feminino e Masculino (Barra Horizontal e Barra Vertical unidos, cruzados), isto é, a Cruz está relacionada à Sacralidade do Ato Sexual ou à Magia-Sexual, e também associada à coluna vertebral e os Elementos da Natureza (Ar, Terra, Fogo, Água); A Serpente: a confluência da fusão dos polos complementares: Feminino e Masculino à condição análoga Deusa e Deus, a partir da iluminação espiritual fálica, no processo de transformação alquímica.
Ademais, essa simbologia demonstra, em grande parte, o foco prático da Bruxaria medieval.
Paz profunda!